terça-feira, 26 de outubro de 2010

Meus Anseios De Amor


Anseio te amar entusiasticamente, mas, sinto meu coração carente. Fraco, oprimido, oco e dilacerado. O coração nos dá o sinal do sangue quente a pulsar.
Não sei se eu mesmo seja o culpado de ter sem presteza o tratado. Sofri um bocado por esses dias, as tardes quentes e as noites frias repeliram minha vontade de amar.
Amar com afeto, dedicação e carícias mil num sonho de acalanto veio e espanto, tu estavas ao meu lado e eu não percebia. Recebendo todo amor de um ser sublimado no meu ego veio a cumpliciação de uma certeza, que eu duvidava.
Mas, no murmúrio da dor eu sentia o amor fecundo, meus olhos te viam eu cego teimava em não perceber. Meio sufocado fui ver o luar e nas estrelas me espelhar.
Uma delas cintilava parecendo falar comigo, mas sem dar-lhe ouvido deixei passar. Ao ouvir um canto alucinante num tom de murmúrio fui de encontro ao meu amor.
Ansioso e tonto respirei fundo para me encorajar e nas carícias da mulher amada me entregar sem medo, mas com labor sentindo o sabor do vigor.
A incerteza é uma tristeza, a ilusão um sofrimento, mas às vezes somos driblados pela mente e nos tornamos inocentes. Para conquistarmos um amor perdido é preciso coragem, pois um verdadeiro amor não se extermina com a dor.
Ao nos encontramos, uma visão opaca tomou conta de mim, meu corpo estremeceu e o calor imenso tomou conto do meu ser, os abraços, as carícias e os beijos soltaram as amarras e amamos enfim.
Amor duradouro sem recalques, sem embaraços, ao compasso de abraços e amassos foi nosso destino. Um elo que jamais romperá, pois amar é nossa destinação.
Abençoados somos pela energia que vai e retorna, agora somos apenas um, num écran de muitos amores que brilham e se iluminam pelas luzes divinas do ser supremo, nosso Pai celestial. Amar, mas que legal!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI


Fonte:oartigo.com

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